Rocinha
"Quando se sai das ruas pacatas do Pará, nas quais, por causa do calor equatorial, se evitam todo o movimento e esforço desnecessário, para o campo, para a chamada "rocinha", encontra-se aí quase tudo transformado num vasto parque. Maravilhosas aléias cruzam-se em ângulos, orlados de terminálias, cujos ramos, sobrepondo-se em camadas, dão uma sombra refrigerante, ou de eriodendros, cujos troncos gigantescos, não obstante muitos parecerem seculares, estão ainda na idade infantil. [...]". Robert Avé-Lallemant (1812-1884). Viagem pelo norte do Brasil no ano de 1859. 1961, v, 2, p. 28.
Rocinha.
Paul Marcoy (1815-1888). Le tour de monde.
Desenho de E. Riou
ROCINHA - Casa campestre, nos arredores da cidade. O Pará notabilizou-se pelas esplêndidas rocinhas. (A. Mendes. Vocabulário amazônico. 1942, p. 84).
Para Leandro Tocantins. O rio comanda a vida. 1973, p. 61, "a palavra rocinha é uma típica criação do paraense, diminutivo de roça. [...]. É interessante assinalar que o termo rocinha só foi empregado em Belém, pois no interior amazônico, naquele tempo e até agora, chama-se de sítio a pequena propriedade rural. A antiga rocinha de Belém corresponde bem à ideia das quintas de Portugal".
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