Não mais passearemos.





Então, não mais passearemos
Assim tão tarde, pela noite afora,
Embora o coração ainda esteja apaixonado
E a lua continue a brilhar.
 
Pois a espada dura mais que a bainha,
A alma consome o peito,
O coração precisa tomar fôlego
E o amor, descansar.
 
A noite foi feita para amar
E o dia volta cedo demais,
Contudo, não mais passaremos
À luz do luar.
 
 
Lord Byron (1788-1824)
 
 
 
Pintura de Frank Bernard Dicksee (1853-1928)
A linguagem do amor, 1988.

 


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