A floresta


"[...]. Uma cigarra aguda, penetrante bem próxima, de repente assusta a gente como um escape repentino de vapor de uma máquina e atrai nossos olhos para o labirinto circundante de enormes troncos arqueados, pontilhados de líquens e musgo; os cipós, entrançados caindo com cordas festonados, enrolados sobre o chão ou envolvendo os troncos como imensas cobras; arbustos que lembram murta; os longos troncos das árvores novas lutando para alcançar a luz do sol; samambaias gigantes e palmeiras esguias; as borboletas flutuantes como manchas escarlates na luz sombreada, o leve odor combinado de especiarias, musgo e folhas úmidas em decomposição. É tudo a mesma floresta que se vê em toda parte, só variando nos detalhes, pois a cada passo ela é outra". James W. Wells (1841-?). Explorando e viajando três mil milhas através do Brasil: do Rio de Janeiro ao Maranhão. 1995, v. 2, p. 81.
 
 
 
Dentro de uma floresta virgem.
Por Johann Moritz Rugendas  (1802 - 1858)


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