Uma vegetação pomposa

        A vegetação ali, nas margens do rio, uma milha abaixo do Pará, era muito pomposa. 

        O meriti (Mauritia flexuosa), linda palmeira com folhas em forma de leque, e outra espécie, mais débil, o marajá (Bactris maraja), de pequeno porte, de caule todo cheio de espinhos, e que produz um fruto de agradável sabor, mas um tanto ácido, eram vistos frequentemente.

        Uma moita de cactos, de aspecto verdadeiramente tropical, e de trinta pés de altura, crescia perto da casa, mas fora plantada ali.

        Os matos estavam cheios de curiosas bromeliáceas e aruns, e bem assim de muitas árvores e arbustos isolados. [...].


FONTE:

WALLACE, Alfred Russel. Viagens pelo Amazonas e rio Negro. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2004. p. 57-58., il. (Edições do Senado Federal. v; 17).


Arun
William Curtis, 1787. 
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