Viajantes: Araras
"[...]. As esplêndidas araras e outras belas aves da mesma família adornam essas matas umbrosas formadas das mais variadas plantas. Um bando de vinte ou mais, tal como o que vimos iluminado pelos raios esplendentes do sol, pousado numa árvore de um verde reluzente, constitui, decerto, quadro magnífico, de que só podem fazer ideia os que o tenham contemplado. Trepam agilmente pelos cipós entrelaçados e expõem orgulhosamente aos raios do sol, em todas as faces os corpos terminados pelos rabos compridos. Eram então, vistas frequentemente na parte baixa, ou à meia altura, de uma trepadeira espinhosa, aí denominada "espinho", de cujo fruto, que a esse tempo amadurecia, gostavam muito, [...]". Maximilian zu Wied-Neuwied. Viagem ao Brasil. 1958. p. 241.
Arara. Edward Lear (1812–88) |
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