Caferana (Tachia guyanensis) e seus poderes medicinais


"A nossa estada em Ega e Nogueira capacitou-nos, dia a dia mais vivamente, de que aqui, por assim dizer no centro do Brasil, existia para colher muito material importante para etnografia e história natural, e, disso nasceu o desejo de aproveitar a rara oportunidade mais eficientemente, pela divisão em duas direções. Resolveu-se a separação, e o Dr. Spix tomou a seu cargo a excursão pelo Alto Solimões até a fronteira do Brasil, enquanto eu me decidi a subir o Japurá, diante de cuja foz estávamos. Mais uma razão para isso achamos na alteração da nossa saúde, que esperávamos talvez ainda conservar com a pronta mudança de clima. O meu companheiro, especialmente, já desde muito tempo, andava constantemente sofrendo acessos de febre intermitente, que ele só conseguia aliviar com doses de quina e outros amargos, especialmente a raiz da Tachia guyanenis (caferana). [...]". J. B. von Spix (1781-1826); C. F. von Martius (1794-1868). Viagem pelo Brasil 1817-1820. v. 3, p. 185, 1981.




Tachia guianensis. Caferana.
 C. P. F. von Martius. Nova genera et species plantarum Brasiliensium. v. 2, t. 189, 1826.
 www.plantillustrations.org

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