As arirambas de jaqueta verde
"[...]. E começa a luta pela vida. Passam alto os bandos de marrecas, irerês, os casais de patos, e ainda mais madrugadores, toda a barulhenta família dos psitacídeos.
Os macacos voltam a sacudir os galhos, espiando-nos inquietos e curiosos. As arirambas de jaqueta verde e colarinho branco, passam chiando a intervalos regulares, e vão pousar em galho horizontal a pouca altura, perscrutando a água na expectativa de quebrar o jejum. Os botos róseos ou iaras mal afamados, surgem resfolegando, no seu característico modo de nadar. As monstruosas piraíbas, dão saltos espetaculares, tombando num lençol de espuma e deixando na superfície, a estenderem-se por dezenas de metros, a sucessão de círculos concêntricos. Francisco de Barros Junior (1883-1969). Caçando e pescando por todo o Brasil. 5a. série Purus e Acre, [s.d.]. p. 41-42.
Ariramba ou Martim-pescador Eurico Santos. Da ema ao beija-flor. 1979. Acervo da Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna - Museu Goeldi |
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