Patauá

        [...]. Chamam a atenção  milhares e milhares  de coqueiros com enormes cachos pendentes, onde se agarram araras multicores e bandos incontáveis de baitacas, tiribas, araguaris e outros da mesma família psitacidea. Mudam de copa em copa, ou elevam-se nos ares barulhentas, em busca de outras paragens. Na tarde ainda luminosa, passam os bandos de marrecas para lagoas escondidas na mata e as garças debruam de arminho as árvores vizinhas do caudal.

           Nesse fundo seco de lagoa que forma  uma planície dilatada, havia milhões desses coqueiros chamados patauá. Os cocos, produzem excelente óleo comestível, cujos elementos nutrientes são superiores aos dos melhores azeites de oliveira. [...].

FONTE:

BARROS JUNIOR, Francisco de. Caçando e pescando por todo o Brasil. 4a. Série: Norte - Nordeste - Marajó - Grande Lagos - O Madeira - O Mamoré. São Paulo: Melhoramentos, [1948?]. p. 283. 


Patauá (Oenocarpus bataua)
J. Barbosa Rodrigues (1842-1909). Sertum palmarum brasiliensium. v. 1, 1903. www.plantillustrations.org






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