[...]. Vimos nessa cercadura vegetal, grande número de aves aquáticas. Alguns troncos de árvores mortas lhes serviam de poleiro, e os ramos estavam carregados de gaivotas, todas na mesma atitude e voltadas para a mesma direção, fazendo face ao vento que soprava violentamente contra elas. Patos e ciganas abundavam nessas paragens, e, uma ou duas vezes, fizemos as araras erguerem o voo na mata, não só a arara escarlate, verde e amarela, como também a azul, infinitamente mais linda. Fugiram diante de nós, com a sua plumagem brilhando ao sol, e desapareceram logo por entre as árvores, em busca de retiro mais profundo e inacessível.. [...].

FONTE:

AGASSIZ, Luís; AGASSIZ. Elizabeth Cary. Viagem ao Brasil 1865-1866. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2000. p. 336. (Coleção O Brasil visto por estrangeiros).  


Araras
J. Th. Descourtilz..Ornithologie brésilienne, ou, Histoire des oiseaux du Brésil - remarquables par leur plumage, leur chant ou leurs habitudes. [1854-1856].
www.biodiversitylibrary.org


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