Um amanhecer no Pará
[...]. Às cinco horas, começa a amanhecer de todos os lados; um cinzento, fino e uniforme, corado pelo alvor e assim alegrado, cobre o céu; só o zênite é de cor mais escura. As formas das árvores aproximam-se cada vez mais; o terral, que levanta do leste, agita-nos lentamente e já aparecem reflexos róseos nas copas, lembrando abóbodas dos troncos de Caryocar, Bertholetia e Symphonia. Os galhos e as folhas agitam-se; os sonhadores despertam e banham no ar fresquinho da manhã [...].
FONTE:
SPIX, J. B. von; MARTIUS, C. Fr. von. Viagem pelo Brasil (1817-1820). Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2017. v. 3. p. 19. (Edições do Senado Federal, v. 244-C).
Caryocar villosum |
F. C. Hoehne. Plantas e substâncias vegetais tóxicas e medicinais. 1939.
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