Tarde luminosa na floresta
"Tarde luminosa. A floresta refrescante amenizava o calor do dia. Por cima das frondes verdes pouco densas, o límpido céu azul tropical sem nuvens. Alguns pássaros da floresta chilreavam seu canto sem regra; periquitos ralhavam nos galhos das árvores, ao longo dos quais corriam bandos de macacos com incrível agilidade, enquanto nos galhos mais altos, muitos gaviões se expunham ao sol e passavam os olhos penetrantes por sobre a mata. Pontederáceas floresciam sobre a água escura; cássias e leguminosas doutras espécies formavam matizes azuis e amarelos; uma graciosa asclépia branca e pendurava-se em longos festões até ao rio embaixo, no qual a canoa avançava sempre com algum trabalho por entre os galhos de árvores caídas da margem.
Mas, a selva já se abria; já avistávamos o lago do igarapé, agora mais largo, quando fomos atraídos e presos pelo aspecto duma maravilhosa planta aquática.
De ambos os lados de nossa canoa, 10 a 12 exemplares de Victoria regia ostentavam suas folhas colossais e soberbas flores. [...]". Robert Avé-Lallemant (1812-1884). No Rio Amazonas (1859). 1980. p. 212.
Mas, a selva já se abria; já avistávamos o lago do igarapé, agora mais largo, quando fomos atraídos e presos pelo aspecto duma maravilhosa planta aquática.
De ambos os lados de nossa canoa, 10 a 12 exemplares de Victoria regia ostentavam suas folhas colossais e soberbas flores. [...]". Robert Avé-Lallemant (1812-1884). No Rio Amazonas (1859). 1980. p. 212.
Victoria regia Ilustração de William Sharp (1803-1875) |
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