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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

As marrecas e os navegantes na Amazônia

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          [...]. As marrequinhas ( Dendrocygna discolor ) também, debaixo das noites escuras e principalmente chuvosas, advertem o navegante, numa revoada coletiva, que elas deslizam na corrente sobre um tronco de pau. O grito da marreca pela proa do navio indica, pois, uma árvore flutuante. Isto determina o sustamento da marcha dos vapores na rede hidrográfica da bacia amazônica. FONTE: MORAIS, Raimundo. O homem do Pacoval . São Paulo: Companhia Melhoramentos, [193?]. p. 247.   Marrecas Álbum de Aves Amazônicas - 1900-1906 Ilustração de Ernst Lohse (1873-1930)

Samambaias

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         [...]. Entretanto, ia anoitecendo, e começou a cair uma chuvinha que se foi tornando cada vez mais forte e, de repente, a noite nos envolveu com o seu véu impenetrável. Fizemos pouso perto de um arroio, e, em poucos minutos, armamos um abrigo com ripas, cobrindo-o com folhas de palmeiras derrubadas, e preparamos os nossos leitos, amontoando camadas de samambaias.   FONTE: SPIX. J. B. von; MARTIUS, C. F. von. Viagem pelo Brasil : 1817-1820. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2017. v. 2, p. 253-254. (Edições do Senado Federal, v. 244-B). Samambaia. ( Adiantum sp.) Sir William Jackson Hooker. 1862. Desenho de Walter Fitch. www.biodiversitylibrary.org

Curica

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     Outro verde filho do vale amazônico, tendo a fronte, freio e sobrancelhas azuis e de igual cor, mas um tanto denegridas, as remiges. [...].           Além do nome já citado e sua variante curuca, é chamado aiuru-curuca, papagaio-do-mangue, papagaio-poaieiro, etc.         Os curicas gostam das matas que bordejam os rios e vão até os mangues, onde por vezes são encontrados seus ninhos.              Reúnem-se quase sempre em bandos enormes e formam na floresta verdadeiras algazarras. [...].    Habita a Amazônia, mas Natterer e o Príncipe de Wied dizem tê-lo visto no Estado do Rio. FONTE:  SANTOS, Eurico. Da ema ao beija-flor: vida e costumes das aves do Brasil. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1938. p. 219. Curica Descourtilz, J. T. Oiseaux brillans du Brésil , 1834. www.biodiversitylibrary.org