O ajuru adocicado, de cores e diversos tamanhos
Godofredo, saiu, ficou olhando a baía. Tentou desaparecer assobiando, errante como um bem-te-vi, e apanhava o voo do uirapuru assustado, vozes e sabores daquele tempo. Varou o capinzal em flor beirando a Praia da Mangabeira, dá com o ajuru - fruto gostoso de comer - como este ano a árvore carregou! Dava inveja. Apanhou um, depois dois, três e tantos outros, comeu à vontade, com prazer. O ajuru adocicado, de cores diversos e tamanhos, negros graúdos, carnudos, brancos pontos alaranjados, miúdos. Que beleza!
FONTE:
BOULHOSA, Ernesto Feio. Nas margens da Baía do Marajó. Belém: Cromos, 2020. p. 137.
Ajuru Ilustração de Eron Teixeira |
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